sexta-feira, 4 de maio de 2012

O RACIONALISMO (RENÉ DESCARTES), O EMPIRISMO (FRANCIS BACON, JOHN LOCKE, DAVID HUME) E O CRITICISMO KANTIANO

O Racionalismo

O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão. Os racionalistas acreditam que só a razão pode levar a um conhecimento rigoroso. Os racionalistas desvalorizam os sentidos e a experiência devido à sua falta de rigor. Os racionalistas possuem uma visão otimista da razão porque acreditam que ela possibilita o conhecimento humano.

                                                               Descartes

Sendo um racionalista convicto, Descartes procurou combater os cépticos e reabilitar a razão. Os céticos duvidavam ou negavam mesmo que a razão pudesse conduzir ao conhecimento. Descartes vai procurar demonstrar que a razão é a origem do conhecimento humano.
O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

O Empirismo

O Empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento. Contrariamente aos defensores do inatismo, os defensores do empirismo afirmam que a razão, a verdade e as idéias racionais são adquiridas por nós através da experiência. Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma “tabula rasa”, onde nada foi gravado. No decorrer da história da Filosofia muitos filósofos defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume.
Na verdade, o empirismo é uma característica muito marcante da filosofia inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos importantes como Roger Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos dias, Bertrand Russell foi um empirista.

Tendo como pressuposto o ideal iluminista da razão autônoma capaz de construir conhecimento, Kant vê a necessidade de proceder à análise crítica da própria razão como meio de estabelecer seus limites e suas possibilidades. Podemos sintetizar o problema kantiano na seguinte pergunta: é possível conhecer o ser em si. o supra- sensível ou metafísico através de procedimentos rigorosos da razão? Por seres metafísicos ele entende Deus, a liberdade e a imortalidade. O primeiro passo para obter a resposta é fazer a critica da razão pura. Em suas palavras, a critica é útil “convite feito á razão para empreender de novo a mais difícil das tarefas, o conhecimento de si mesma, e para instituir um tribunal que a garanta nas suas pretensões legítimas e que possa, em contrapartida, condenar todas as usurpações sem fundamento”.

O Cristicismo Kantiano

O Criticismo kantiano surge no século XVIII, na confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática. Seu percurso  histórico está marcado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa. O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser analíticos e sintéticos. Os juízos analíticos são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente contido  sendo, por isso, privados e incertos.

2 comentários:

  1. Andréa para os filósofos racionalistas, cujos representantes principais foram Descartes, Nicolas Malebranche, Baruch Espinosa, são necessários descobrir uma metodologia de investigação filosófica sobre a qual se pudesse construir todo o conhecimento.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, já que pela razão, o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política e o seu aperfeiçoamento moral.

      Excluir